Um dos instrumentos desse avivamento é exatamente o louvor e a adoração e, assim,
como a musica e o canto, a dança vem expressar a sede do coração do ser humano por
mais de Deus. Nesse processo de busca por intimidade com o Pai, seu coração nos
érevelado em canções e gestos que nos envolvem em Seu amor, cada vez que nos
colocamos diante dEle em adoração.
Em se tratando de evangelismo o primeiro sentimento e a primeira motivação, é
exatamente a adoração, o estar apaixonado por Jesus. Desse sentimento é então gerado
uma necessidade de declarar ao mundo esse amor e anunciar as boas novas àqueles que
ainda não conhecem a Jesus.
Como bem sabemos, a adoração não é um ato separado do corpo de uma pessoa. Ainda
Como bem sabemos, a adoração não é um ato separado do corpo de uma pessoa. Ainda
que a vontade, a razão, a mente e o emocional de alguém possam ser considerados
separadamente, estas são expressões que designam o ser humano por inteiro. Não somos
incumbidos de amar a Deus por partes específicas de nossa personalidade, mas com todo
o nosso ser. E nesse contexto o critério é o mesmo para a dança, seja no louvor, na
adoração, no evangelismo ou em qualquer circunstância que envolva o nome de Jesus.
Além disso, gostaria de reiterar que a dança no louvor, na adoração ou no evangelismo
Além disso, gostaria de reiterar que a dança no louvor, na adoração ou no evangelismo
não é uma prática corporal por ela mesma, muito menos uma exibição artística ou um
enfeite na liturgia ou nos impactos evangelísticos. Nela, a essência de total entrega do
adorador se manifesta por uma espontaneidade responsiva, trazendo toda a congregação
ou no caso do evangelismo o público, para momentos de júbilo, edificação, salvação,
libertação, cura e restauração na presença de Deus. Louvamos a Deus com danças por
causa da Sua santidade, da criação e da redenção do ser humano.
Nessas circunstâncias, a dança expressa e intensifica o desfrutamento da presença de
Nessas circunstâncias, a dança expressa e intensifica o desfrutamento da presença de
Deus e seu relacionamento conosco numa celebração a Ele e com Ele. Não queremos ser
bailarinas, bailarinos ou interpretes, mas adoradores; não realizamos apresentações, mas
ministramos o louvor a Deus, o adoramos ou proclamamos sua Palavra, e em vez de palco
para nós existe o púlpito, lugar de santidade e autoridade onde a Palavra é anunciada, no
nosso caso, com a linguagem da dança.
Nesse contexto, entendendo a dança como linguagem, seu processo criativo é uma
Nesse contexto, entendendo a dança como linguagem, seu processo criativo é uma
possibilidade de arte inscrita no corpo, traduzida em metáforas do pensamento e
realidade desse mesmo corpo. Realidade, pois é neste corpo que a dança se estrutura, se
molda, conforma, transforma e disciplina quando ele se faz presente.
Portanto, um corpo, ao dançar, desenha no tempo e no espaço com seus gestos. São
Portanto, um corpo, ao dançar, desenha no tempo e no espaço com seus gestos. São
movimentos orquestrados pelo sensível e pelo inteligível do ser em deslocamento e pelas
impulsões do movimento, gerando formas e (re)formas, em constantes transformações,
tornando a dança uma realidade visível e dinâmica. A exemplo dos pintores, que usam as
cores e as linhas para dar forma no plano pictórico, ou dos poetas, que se utilizam
palavras para construir seus poemas, o bailarino e o coreógrafo utilizam-se dos gestos
corporais para dar forma à dança.
Assim, o gesto corporal dançante, parte da experiência humana, vem dialogando e
participando da arquitetura da cultura corporal e do viver humano num espaço e num
tempo histórico transitando de certa maneira entre as inúmeras oportunidades de
movimentos, construindo, no contexto da Igreja, uma dança contemporânea santificada
pelo vaso de honra que somos nós no louvor, na adoração e também no evangelismo.
Nesse caso, a dança não é um fim em si mesma. É um corpo transfigurando-se em formas
Nesse caso, a dança não é um fim em si mesma. É um corpo transfigurando-se em formas
que podem ter vários sentidos: fazer e operar; conceber e imaginar; construir e constituir;
fundar, criar e preparar com o objetivo de primeiro adorar a Deus e depois, sob a
orientação do Espírito Santo e em nome de Jesus, alcançar o coração dos homens através
da salvação, da cura, da libertação, edificação e restauração de suas vidas.
O Senhor tem nos direcionado em inúmeras açõesem sua Igreja com uma visão muito
O Senhor tem nos direcionado em inúmeras ações
clara sobre a dança e seu significado. Nesse sentido, tenho compartilhado nossas
experiências através de artigos, estudos bíblicos e seminários anuais no intuito de
divulgar a visão sobre a dança como uma linguagem possível para a Igreja seja no louvor,
no evangelismo ou nas inúmeras possibilidades de ação ministerial cristã.
Isabel Coimbra
Isabel Coimbra
Líder do Mudança Cia de Dança a Artes Cênicas e integrante do Ministério de Louvor Diante
do Trono da IBL/BH
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